Ainda repousa a inquietação da mudança
Por vezes, enquanto descanso confortável e penso que estou segura nos caminhos que escolhi, o chão desmorona-se debaixo de mim e vira-me do avesso.
Não são raras as vezes que sinto que cheguei e os ventos da mudança deixam-me à deriva em mares que desconheço. Completamente.
Sei que se não tiver cuidado, sou atirada de um lado para o outro até bater nas rochas que se escondem nas profundezas e o tempo vai puxar-me e rasgar os tecidos de forma exímia.
E em mim, ainda repousa a inquietação da mudança. Ainda tento acalmar um coração e silenciar um desejo puro de controlar aquilo que não tem qualquer controlo.